O caso da mãe que estuprou a própria filha chocou a região. As fotografias, em poder da polícia civil, mostram hematomas por todo o corpo da criança, resultado da violência sexual imposta pela própria mãe – a dona de casa, Antonia Darc, de 28 anos, moradora da rua Fortaleza, no bairro Palmeira Torta, em Coroatá, aparentemente normal, que confessou o crime.
São marcas de beliscões, chupadas e apertos fortes na barriga, no pescoço, nos braços. A fotografia da genitália mostra sangue escorrendo.
O caso chegou ao conhecimento da polícia por meio dos médicos de um hospital da cidade que acharam estranho os ferimentos que encontraram no corpo da criança de apenas 5 meses de idade. Eles ligaram para o Conselho Tutelar, que acionou a polícia judiciária.
MOTIVOS DO CRIME
Como prova o delegado que cuida do caso, Reno Calvancante, juntou ao inquérito um laudo médico, produzido por um perito oficial do Estado, que constata a ruptura do hímem na genitália da menor. Antonia confirma revelando que usou a própria mão para violentar a filha. O motivo alegado por ela torna o caso ainda mais chocante.
MENTIRA
O delegado acha que ela mente ao dizer que fez isso apenas uma vez. Segundo ele, Antonia aproveitava a ausência do pai da criança para abusar e maltratar a menina.
“Pelas lesões que estavam presentes no corpo da vítima, tinha lesões tanto recentes como lesões antigas, então é uma desconfiança nossa que essa violência sofrida pela menor não tenha sido a primeira vez”, disse Reno.
MARIDO PRESO
Antonia e o marido, pai da vítima, estão cumprindo prisão temporária nesta delegacia. Reno Cavalcante preferiu preservar a imagem do pai, um feirante de Coroatá, porque acredita na inocência dele no caso, mas, por precaução, achou melhor também detê-lo para investigação
A polícia também investiga a .participação de uma outra mulher no caso. Segundo o delegado, ela seria namorada de Antonia Darc, mas nada disso está confirmado, daí por quê não dá outros detalhes sobre esta suspeita.
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